Desde o inicio, Kant tinha a forte impressão de que a diferença entre o certo e o errado tinha de ser mais do que uma questão de sentimentos. Nesse ponto ele concordava com os racionalistas, para quem a diferenciação entre o certo e o errado era algo inerente a razão humana. Todas as pessoas sabem o que é certo e o que é errado; e não o sabem por que aprenderam, e sim por que é algo inerente á nossa razão. Kant acreditava que todos os homens possuem uma razão prática, que diz a cada um o que é certo e o que é errado no campo moral. A capacidade de distinguir certo e errado é tão inata quantas todas as propriedades da razão. Todas as pessoas entendem os acontecimentos do mundo como causados por alguma coisa de todos têm também acesso ás mesma lei moral universal. Esta lei moral tem a mesma e absoluta validade das leis do mundo físico. Ela é tão basilar para nossa vida moral quanto é fundamental a nossa razão do fato de que tudo possui uma causa, ou de que sete mais cinco são doze.
A lei moral vale para todas as pessoas, em todas as sociedades, em todos os tempos,. Ela não diz, portanto o que você deve fazer nesta ou naquela situação. Ela diz como você deve se comportar em todas as situações. – Kant formula sua lei moral como um imperativo categórico. Ela é uma “ordem”, portanto, e também inevitável.
De acordo com Kant, primeiro devemos sempre agir de modo a podermos desejar que a regra a partir da qual agimos se transforme numa lei geral. – Quando faço alguma coisa, preciso estar certo de que posso desejar que todos os outros façam a mesma coisa na mesma situação. Dessa maneira estarei agindo em consonância com a lei moral interna. Kant formulou o imperativo categórico de modo ao que nós tratemos as outras pessoas sempre como um fim em si mesmo, e não como um simples meio para se chegar a outra coisa. Não devemos, portanto, “usar” as outras pessoas em proveito próprio. – “““ Isto lembra um pouco a “regra de ouro”:” não faças para os outros aquilo que não desejas para ti”.
Esta é uma diretriz formal que compreende basicamente todas as possibilidades de escolhas éticas. Podemos dizer que esta regra de ouro expressa, de certa maneira, o que Kant chamou de lei moral. Quando Kant descreve a lei moral, o que ele descreve é a consciência humana. Não podemos provar o que a consciência diz, mas sabemos o que ela diz. O que se pode chamar de ação moral tem de ser o resultado do esforço em superar-se a si mesmo. Só quando você faz alguma coisa por considerar seu dever seguir a lei moral é que você que pode falar de uma ação moral. Por isso é que a ética de Kant também é freqüentemente chamada de ética do dever.
Exemplo: posso considerar um dever conseguir dinheiro para os que não têm o que comer ou onde morar. Mas o importante é que você o faça porque considera isso certo. Mesmo que o dinheiro que você conseguiu ajuntar se perca a caminho e jamais chegue a saciar a fome daqueles a quem se destinava, ainda assim você seguiu a lei moral. A sua atitude estava correta e a atitude correta é para Kant decisiva para que possamos chamar algo de moralmente correto, não as conseqüências da ação. Por isto é que também chamamos a ética de Kant de ética de atitude. (Jostein Gaarder- O mundo de Sofia).
Rosemary Bassul Bonelle, Funcionária pública:
“É tudo que é moral, que é digno, é cumprir seu papel de cidadão. Ter uma postura diante da sociedade, respeitando o próximo, pois o direito de cada um começa quando termina o do outro.”
Max Citty, Presidente da Câmara Municipal:
“É fazer o que é correto, direitos abaixo do homem e da lei de Deus”
Joerval Abrahão Vargas, Diretor legislativo:
“No meu entender é fazer o bem sem olhar a quem. É servir desinteressadamente, é desenvolver o aspecto do seu eu intelectual e moral.”
Maria Das Graças Das Silva Vieira, Assistente de serviços gerais:
“Consciência dos atos, atitudes e comportamento, ser digno, levar uma vida honesta e ter consciência que você é dono de suas atitudes.”
Arleandra, Ana Caroline, Ellen, Gabrieli, Ramon, Yan.
Grupo Sophia - 2°B
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