sábado, 15 de maio de 2010



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A política e o cotidiano

“Se a política faz parte de nossa vida, estando presente em todas as relações sociais, por que essa forma de vivência não é consciente em nosso cotidiano? Por que a participação política do indivíduo é tão limitada ?
Em parte, podemos entender essas quetões ao considerar as condições modernas da política. Em geral, a forma de governo dos Estados modernos é a democracia representativa, caracterizada pela constituição de poderes autônomos entre si (executivo, legislativo e judiciário), organizados com base na ordem jurídica instituída (Constituição, leis, etc.) pelo exerecício do voto secreto e universal e pela ação dos partidos políticos, que expressam a diversidade de pontos de vista sociais.
Nesse contexto, a participação política dos indivíduos parece limitar-se à escolha dos representantes para os cargos eletivos entre os candidatos de vários partidos. A ação política parece concentrar-se no Estado, na estrutura institucional e na atividade dos políticos eleitos pela sociedade. Estes, declaradamente ou não, representam os interesses de grupos sociais: há políticos que se empenham na defesa dos direitos civis, na ampliação dos espaços de participação política e no respeito à coisa pública, agindo com dedicação e transparência. Mas nem todos são assim. Há também os que se dedicam aos favorecimentos. Confundem o espaço público com o privado, ao utilizar-se do poder que lhes foi delegado para beneficiar grupos particulares.”

Fonte: “Para filosofar – Varios autores”

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